AUTONOMIA É INCLUIR E INCLUIR-SE,
É ENSINAR APRENDENDO E DE REPENTE APRENDER ENSINANDO.
Alexandra C. Flores[1]
Cintia Loize da Cruz Leal[2]
Inez Ramos Crespo[3]
PEDAGOGIA DA AUTONOMIA: Saberes necessários à prática Educativa (Paz e terra, 28º ed. 2003,148p.) de um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado fortemente o movimento chamado pedagogia-crítica. Paulo Reglus Neves Freire, ou simplesmente Paulo Freire, nasceu de uma família de classe média no Recife, em 19 de setembro de 1921; dentro de uma vasta obra dedicada a educação, principalmente da educação popular, trazemos a análise de práticas educativas pedagógicas do educador em relação a autonomia de ser e saber do educando, considerando que “Ensinar exige segurança, competência profissional, e generosidade” "Ensinar não é transferir conhecimento" "Ensinar exige curiosidade", é assim que o autor enfatiza a necessidade de respeito ao conhecimento que o aluno traz para a escola, visto ser ele um sujeito social e histórico, nos instigando a repensar nossa missão de educadores., deixando claro, que o ensino não depende exclusivamente do professor, assim como aprendizagem não é algo apenas de aluno. "Não há docência sem discência, as duas se explicam, e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprende ensina ao aprender", Este pensamento destaca que o professor não é um ser superior, porque está a frente de seus alunos, mas sim é também um integrante do processo de aprendizagem, que deve tornar-se sujeito pesquisador e crítico para assim entender o mundo e levar esta reflexão para suas aulas, de forma dinâmica e desafiadora, evitando um ensino ingênuo e unilateral, discriminatório e elitista, rumo a construção de um conhecimento que oportunize condições de viver seus saberes com dignidade.
Para o educador, saber pensar é duvidar de suas próprias certezas, é questionar suas verdades. "Não há ensino sem pesquisa nem pesquisa sem ensino". Se o docente faz isso, terá facilidade de desenvolver em seus alunos o mesmo espírito de dúvida e busca para suas perguntas.
Aprender é uma aventura de descobertas criadoras que libertam de paradigmas e acordam para as especificidades do ser humano, e o ensino é a intervenção, é a mudança real nas relações da sociedade, no trabalho, na educação, na saúde...
Ensinar, para Freire, requer aceitar os riscos do desafio do novo, enquanto inovador, enriquecedor, e rejeitar quaisquer formas de discriminação que separe as pessoas em raça, classes... É ter certeza de que faz parte de um processo inconcluso, apesar de saber que o ser humano é um ser condicionado, portanto há sempre possibilidades de interferir na realidade a fim de modificá-la. Acima de tudo, ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando. O respeito à autonomia e à dignidade de cada um é imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros.
Esse livro deveria ser um daqueles de cabeceira, mesmo depois de lido pela terceira vez, se descobre que ainda podemos aprender mais com ele.
[1] Pedagoga, pós-graduanda em Supervisão Educacional pela Assers/Portal
[2] Professora, pós-graduanda em Supervisão Educacional pela Assers/Portal
[3] Professora, Especialista em Matemática, pós-graduanda em Supervisão Educacional pela Assers/Portal, Mestranda em Políticas e Administração da Educação na Untref, Buenos Aires, Argentina.
É ENSINAR APRENDENDO E DE REPENTE APRENDER ENSINANDO.
Alexandra C. Flores[1]
Cintia Loize da Cruz Leal[2]
Inez Ramos Crespo[3]
PEDAGOGIA DA AUTONOMIA: Saberes necessários à prática Educativa (Paz e terra, 28º ed. 2003,148p.) de um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado fortemente o movimento chamado pedagogia-crítica. Paulo Reglus Neves Freire, ou simplesmente Paulo Freire, nasceu de uma família de classe média no Recife, em 19 de setembro de 1921; dentro de uma vasta obra dedicada a educação, principalmente da educação popular, trazemos a análise de práticas educativas pedagógicas do educador em relação a autonomia de ser e saber do educando, considerando que “Ensinar exige segurança, competência profissional, e generosidade” "Ensinar não é transferir conhecimento" "Ensinar exige curiosidade", é assim que o autor enfatiza a necessidade de respeito ao conhecimento que o aluno traz para a escola, visto ser ele um sujeito social e histórico, nos instigando a repensar nossa missão de educadores., deixando claro, que o ensino não depende exclusivamente do professor, assim como aprendizagem não é algo apenas de aluno. "Não há docência sem discência, as duas se explicam, e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprende ensina ao aprender", Este pensamento destaca que o professor não é um ser superior, porque está a frente de seus alunos, mas sim é também um integrante do processo de aprendizagem, que deve tornar-se sujeito pesquisador e crítico para assim entender o mundo e levar esta reflexão para suas aulas, de forma dinâmica e desafiadora, evitando um ensino ingênuo e unilateral, discriminatório e elitista, rumo a construção de um conhecimento que oportunize condições de viver seus saberes com dignidade.
Para o educador, saber pensar é duvidar de suas próprias certezas, é questionar suas verdades. "Não há ensino sem pesquisa nem pesquisa sem ensino". Se o docente faz isso, terá facilidade de desenvolver em seus alunos o mesmo espírito de dúvida e busca para suas perguntas.
Aprender é uma aventura de descobertas criadoras que libertam de paradigmas e acordam para as especificidades do ser humano, e o ensino é a intervenção, é a mudança real nas relações da sociedade, no trabalho, na educação, na saúde...
Ensinar, para Freire, requer aceitar os riscos do desafio do novo, enquanto inovador, enriquecedor, e rejeitar quaisquer formas de discriminação que separe as pessoas em raça, classes... É ter certeza de que faz parte de um processo inconcluso, apesar de saber que o ser humano é um ser condicionado, portanto há sempre possibilidades de interferir na realidade a fim de modificá-la. Acima de tudo, ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando. O respeito à autonomia e à dignidade de cada um é imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros.
Esse livro deveria ser um daqueles de cabeceira, mesmo depois de lido pela terceira vez, se descobre que ainda podemos aprender mais com ele.
[1] Pedagoga, pós-graduanda em Supervisão Educacional pela Assers/Portal
[2] Professora, pós-graduanda em Supervisão Educacional pela Assers/Portal
[3] Professora, Especialista em Matemática, pós-graduanda em Supervisão Educacional pela Assers/Portal, Mestranda em Políticas e Administração da Educação na Untref, Buenos Aires, Argentina.
Um comentário:
Verdade! Eu já li este livro umas quatro vezes, no entanto cada vez que lia era como se fosse a primeira.
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